domingo, 13 de abril de 2014






Hoje é o dia do beijo.
Onde estás?
Vem roubar-me beijos.
Vem ter comigo. Aproxima-te de mim, dos meus lábios e quando eu penso que tu vais beijar-me, tu desvias-te... para que seja eu a beijar-te.
Anda para ao pé de mim. Vamos beijar-nos, dizer segredos nos lábios.







- Posso ir ter contigo?

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Choro por tudo aquilo que não sei... Por saber que, no fundo, eu gosto mais de ti do que aquilo que quero admitir. E só não deixo demonstrar isso, por pensar tanto nos contras ou nos senãos... que me deixam mais do que as pernas a tremer.
Eu estou a começar a apaixonar-me por ti. Não quero isso, mas estou. E sei disso quando dou por mim a imaginar-nos num futuro, quando como agora estou desmanchada em lágrimas por saber que o futuro para nós é mais incerto do que certo. Até o presente.
Repara bem... Nós não temos nada. Ou temos, mas não é nada que esteja definido. Pode estar consistente por o que sentimos, mas não há nada. E eu não tenho coragem de falar contigo, meramente porque tenho medo da resposta. Sei que estou apaixonada por ti, porque tenho tantos medos, mais do que os dedos das minhas mãos. Por querer estar contigo a toda a hora, por estar a imaginar todas as hipóteses que temos para estarmos juntos, depois da notícia de hoje.
O mundo que cada um de nós tem é tão diferente que eu acho que nos vai separar... Porque tu ainda tens muito para viver. Eu também tenho. Mas é diferente... a partir do momento em que tu não queres entregar-te. Jamais quero tirar-te alguma coisa, eu só quero... é fazer parte de ti.

Estou a sentir um aperto tão grande no coração, que estou quase a ir para o casulo e desatar a chorar. Sinto as lágrimas nos olhos, com uma vontade enorme de caírem, mas estão a segurar-se umas às outras para não escorregarem.
Simplesmente deixar-me chorar, porque sim! Porque o coração está tão encolhido, tão cheio de lágrimas...

segunda-feira, 3 de março de 2014


mentiste-me.
ainda me lembro que numa das nossas primeiras conversas me disseste que odiavas mentiras. e isso não me surpreendeu, porque acho que ninguém gosta de mentiras. mas a convicção com que o disseste, a forma como o disseste levava uma pessoa a acreditar que também não me irias mentir. porque eu acredito que não devemos fazer aos outros o que não gostamos que nos façam a nós.
esqueci-me foi que nem todos pensamos da mesma forma. porque pode-se não gostar que nos mintam, mas isso não implica que nós não mintamos. para mim uma coisa leva à outra, ora se não quero que me mintam, também não lhe vou mentir. tu não és assim.
tu mentiste-me.
o que disseste na terça, na quinta já não era verdade. e eu teimei comigo mesmo que havia qualquer coisa que talvez eu não soubesse. que certamente existia uma explicação, que me mostrasse que nem sempre as coisas são como nós vemos. nem simples como nós queríamos, ainda que muitas das vezes somos nós que complicamos. porque cada pessoa tem o seu pensar, o seu sentir. não sei o que se passou, muito menos o que se passa... não porque eu não quero saber ou porque não deixo que me contes. para surpresa minha eu não te afastei e estou com os ouvidos prontos para te ouvir, quando quiseres. contudo, eu tenho de aceitar que tu me mentiste. só me resta saber como viver com a tua mentira.


e agora? como vou confiar os meus segredos a alguém que eu quero manter na minha vida, mas que me mentiu e magoou?